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Ramón Urbáez, irmão na fé comum, a todos os santos já
abençoados com toda benção espiritual e assentados em lugares
celestiais; feitos perfeitos com um só sacrifício para sempre, Hebreus
10:14. Graça e paz a cada um de vós da parte de Deus nosso Pai e
Senhor, Jesus Cristo. O propósito deste estudo, é que os santos,
deuses, reis e senhores que estão na terra, entendam e cresçam em
todas as coisas espirituais que foram preparadas para nosso peregrinar
por este planeta.. |
Que o Senhor nos abra porta para a palavra, a fim de dar a conhecer o mistério de Cristo.
Colossenses 4:3
OS ÚLTIMOS DIAS
Traduzido e adaptado por Ronei Amorim
Original: http://www.evangeliodelagracia.org/PanDelCielo/UltimosDias.htm
A maior parte do sistema religioso de hoje, crê que nós estamos vivendo nos últimos dias dos quais falavam as profecias das Sagradas Escrituras.
Eles crêem que isto é assim: baseado no avanço tecnológico, na chamada “nova ordem” das coisas como chamou o presidente passado do Estados Unidos , George Bush , durante a guerra com o Iraque. Pela agitação no meio-oriente, tomando como base o povo judeu e seu sofrimento. Pela majestosa atividade desenrolada pelo catolicismo romano na pessoa do Papa atual, João Paulo II, assim como também pela organização dos países europeus em uma confederação de nações, a União Européia. Essa é suposta mensagem dos reverendos e evangelistas internacionais, novos ministérios surgidos não anunciados pela revelação de acordo ao sistema religioso e demais lideres religiosos deste tempo em que vivemos.
Mas o interessante é saber que: O que na verdade significa a expressão “os últimos dias?”. Antes de tudo devemos ter em mente as seguintes perguntas: Quem foi o primeiro a utilizar essa expressão de acordo com as Escrituras e com que fim?. Como foi usada essa expressão desde sua origem?. Com que propósito?. A quem foi dirigida?. A quem e com que propósito se seguiu dirigindo essa expressão por todas as Escrituras?.
Esta pequena e importante análise nos dará a chave para conhecer sem nenhum lugar á dúvidas, quem usou, porque é, e com que finalidade foi então esta expressão utilizada pelos que viveram na promessa, o período da lei, os profetas; por Cristo nos dias de sua carne; pelo ministério da Circuncisão liderado pelos doze apóstolos, e finalmente, pelo ministério da Incircuncisão administrado pelo apóstolo Paulo.
Primeiro consideremos o primeiro uso da expressão: Os Últimos Dias, e observemos com atenção quem foi o primeiro que a utilizou e sobre tudo a quem foi que se a dirigiu. Também conheceremos porque tinha que ser assim e tudo o que isso implicaria. Espiritualmente, e não na forma natural pregada pelo sistema religioso.
Vejamos em Gêneses 49:1 “E chamou Jacó a seus filhos, e disse: Ajuntai-vos, e anunciar-vos-ei o que há de acontecer nos últimos dias”.
Jacó neste cântico profético anunciou basicamente a mal geral que viria sobre as doze tribos de Israel no final dos dias por sua razão de existir como nação especial aqui na terra para com Deus. Essa profecia é o fim da vida de Ismael, na casa de Abraão, já que era representante do povo natural de Israel como nos ensina o apóstolo Paulo em Gálatas 4:21-26. Ao tirar o filho da escrava, se daria lugar ao herdeiro de tudo, á Isaque, que nos representou como povo espiritual, para entrar na herança para sempre. Portanto, Israel natural, que tendia seu fim nos últimos dias, é o tema desta expressão por todas as Escrituras, pelo que os últimos dias e o dia final só era concernente a Israel natural e já estão totalmente cumpridos.
A segunda ocasião se encontra no livro de Números 24:13, 14. Nesta ocasião Balaão profetizou sobre Israel conforme ao mandato do Senhor, vejamos: 13 “Se Balaque me desse sua casa cheia de prata e ouro, não poderei traspassar o mandado do Senhor, fazendo bem ou mal de meu próprio coração; o que o Senhor falar, eu falarei”. 14 “Agora, pois, eis que vou ao meu povo; vem, avisar-te-ei do que este povo fará ao teu povo nos últimos dias”. De novo, a visão relacionada com os últimos dias está diretamente relacionada com o povo de Israel natural.
O profeta Moisés nos confirma que os últimos dias de Israel natural seriam dias de devastação e destruição total e de ser disperso finalmente para não ser um povo natural diante de Deus. Vejamos Deuteronômio 4:27 “E o Senhor vos espalhará entre os povos, e ficareis poucos em números entre as gentes às quais o Senhor vos conduzirá”.Continua dizendo o verso 30 “Quando estiveres em angústia, e todas estas coisas te alcançarem, então, no fim dos dias te virarás ao Senhor, teu Deus, e ouvirá a sua voz”.
No fim dos dias de Israel natural quando foram destruídos, eles cumpriram com a profecia ao pé da letra, tão pouco se voltaram ao Senhor. Moisés continua com sua profecia somente á Israel natural, a quem tirou do Egito dizendo-lhes em Deuteronômio 31:27 “Porque conheço a tua rebelião e a tua dura cerviz; eis que, vivendo eu ainda convosco hoje, rebeldes foste contra o Senhor, e quanto mais depois da minha morte”.
E de novo no verso 29 do mesmo capítulo: “porque eu sei que, depois da minha morte, certamente vos corrompereis e vos desviareis do caminho que vos ordenei; então, este mal vos alcançará nos últimos dias, quando fizerdes mal aos olhos do Senhor, para o provocar à ira com a obra de vossas mãos”.
Moisés lhes declarou que um grande mal os alcançariam nos últimos dias porque fariam mal perante os olhos do Senhor, na presença de Deus mesmo no meio deles, ou seja, fariam mal ao Senhor Jesus, que é Deus Emanuel, isto é, Deus conosco. Fariam maldade perante Deus manifestado em carne no meio deles, na pessoa de Jesus de Nazaré.
Moisés
estava falando somente aos judeus naturais, em nenhum momento estava
falando aos gentios. Tanto o ministério de Moisés como o de Jesus de
Nazaré, foram especificadamente para os judeus, como foi também a lei, o
antigo pacto. O sistema religioso pretende torcer as Escrituras, pregando
essas coisas á Igreja. O grande mal que fizeram diante dos olhos do Senhor,
indica que eles o enojariam em grande medida, o que lhes trouxe como conseqüência
sua própria destruição, o que ocorreu no ano 70 dJN.
O profeta Isaías predisse esse “últimos dias” em Isaías 2:1-2 de igual maneira: “Visão que teve Isaías , filho de Amós, a respeito de Judá e Jerusalém. E acontecerá , nos últimos dias , que se firmará o monte da Casa do Senhor no cume dos montes, e será exaltado por cima dos outeiros, e correrão a ele todas as nações”. A visão do profeta foi em relação à Judá e Jerusalém. Em nenhum lugar desta profecia se está referindo aos últimos dias do planeta terra ou dos gentios, mas sim aos últimos dias de Judá e da cidade de Jerusalém, aos últimos dias do judaísmo, da lei ou antigo pacto. A confirmação da casa do Senhor é o novo pacto. Tudo isso ocorreu finalmente no ano 70 e é história para nós, os filhos de Deus.
Leiamos outra passagem que nos fala e confirma o que se tem estudado até agora. Leiamos agora em Jeremias 23:16-20 daremos ênfase especialmente no verso 20 que diz: “Não se desviará a ira do Senhor até que execute e cumpra os pensamentos do seu coração; no fim dos dias, entendereis isso claramente”. O Senhor por meio dessa profecia estava condenando aos falsos profetas judeus. A profecia ensina claramente que quando esses últimos dias viessem, o povo espiritual de Deus remanescente que ele preservou, entenderia o que ele estaria fazendo contra a nação natural. Os entendidos entenderiam que havia chegado o juízo dos últimos dias desse pacto antigo e que a única coisa que haveria seria a destruição, esse era o dia do Senhor grande e terrível sobre o Israel natural como havia profetizado desde o principio.
Também há uma profecia em Ezequiel 38:16 que identifica ao povo judeu natural, que viria sua destruição.
A profecia trazida pelo profeta Daniel no capítulo 10:14, nos diz que o anjo lhe trouxe a profecia dizendo: “Agora, vim fazer-te entender o que há de acontecer ao teu povo no fim dos dias; porque a visão é para muitos dias”.
Finalmente vejamos o que disse o profeta Miquéias no capítulo 3 verso 12 sobre o que aconteceria a Jerusalém no fim dos dias, o final do antigo pacto e que ocorreria com o começo do novo pacto: “Portanto, por causa de vós, Sião, (a Igreja) será lavrada como um campo, e Jerusalém (a cidade terrena) se tornará em montões de pedra, e o monte desta casa (a Igreja), em lugares altos de um bosque”.
De
novo em Miquéias 4:1 nos diz: “Acontecerá nos últimos dias, que
o monte da casa do Senhor ( novo pacto por meio da Igreja ou corpo de Cristo) será
estabelecia no cume dos montes, e se elevará sobre os outeiros, e concorrerão
á ele os povos”.
É evidente dos profetas, que o Israel natural que menciona o apóstolo Paulo em Gálatas 4:25 era o objeto de toda a profecia para os últimos dias ou dias finais do antigo pacto. Como pode observar em Miquéias 3:12, Sião seria lavrada para ser preparada a semeadura do novo pacto, e Jerusalém seria feito em ruínas, seria destruída. No último verso citado de Miquéias também nos diz que se levantaria outro monte, o monte de Sião já preparado. Este monte seria sobre todos os montes, é dizer que, seria o reino espiritual de Deus, a Igreja ou o corpo de Cristo, que está por cima de todos os reinos.
De fato, se tem levantado muitos montes e outeiros, o sistema religioso, que correm á esse monte mais alto. O problema deles na atualidade é que não conhecem a revelação mais alta e sublime para reinar aqui na terra. Essa revelação só pode ser conhecida através do único ministério do apóstolo Paulo.
A nação natural de Israel que de acordo com a lei e os profetas, existiu nos dias dos doze apóstolos de Jesus de Nazaré e de Paulo o apóstolo de Cristo, não há mais existido essa nação a mais de 1930 anos aproximadamente desde sua destruição no ano 70 .
Esses “judeus” que vivem no oriente médio que dizem ser Israel, são somente uma nação a mais da terra e que adotou esse nome, que são produto do jogo político deste tempo. Recordas-te que desde o cumprimento de todas as coisas, já não há mais neste mundo peregrinando como parte do reino de Deus, nem judeus nem gentios, ou gregos como traduz o termo original em Gálatas 3:28 e Colossenses 3:11.
Todos os que cremos que a destruição de Jerusalém natural e seu templo foram o juízo de Deus anunciado pela lei e pelos profetas conforme ensina as Escrituras, cremos que o fim dos dias anunciado foi o encerramento da lei ou antigo pacto. Os últimos dias do judaísmo foram os últimos dias dessa nação natural que nos representava durante o antigo pacto. O mesmo Cristo nos dias de sua carne disse que quando vissem a Jerusalém rodeada de exércitos entenderiam que seu final havia chegado, porque esses eram os dias anunciados pelos profetas em que se cumpriram todas as coisas escritas, veja Lucas 21:20-22.
No dia de Pentecostes, o apóstolo da circuncisão, Pedro, recordou a multidão ali presente o dito pelo profeta Joel. Atos 2:16, 17 registra assim: “Mais isto é o que foi dito pelo profeta Joel: “E nos últimos dias, diz Deus, derramarei do meu Espírito sobre toda a carne...”. No verso 20 mais adiante lhes diz que tudo isso era um pouco antes de chegar o dia do Senhor, grande e terrível, como sucedeu no ano 70, quando a antigo pacto veio a seu fim. Se lhes disse, que isso que estava sucedendo, era o cumprimento da profecia dita pelo profeta concernente ao fim dos dias. Porém o apóstolo Pedro não entendeu, pois não teve a revelação.
Para os que somos filhos de Deus no conhecimento, isso é história. Pedro lhes disse que eles estavam vivendo os últimos dias, os dias finais dessa nação com relação ao pacto feito através de Moisés. O texto de Atos 2:18-20 também é uma confirmação das palavras de Cristo nos dias de sua carne como registra a biografia de Mateus no capítulo 24:49. Esta também reafirmada em Mateus 24:34 e Marcos 10:30 de onde lhe disse: “Em verdade vos digo que não passará esta geração sem que todas essas coisas aconteçam”. O contexto do termo “essas coisas” se refere às coisas ditas nos versos anteriores.
A
profecia de Joel que é igual à de Mateus fala claramente de algo que
sucederia com o sol, a lua e as estrelas. O sistema religioso se
empenha em ensinar que isso se refere a uma catástrofe natural do universo,
porém as mesmas Escrituras ensinam tudo o contrário e nela mesma está o
significado de todas as coisas que diz em figuras. Vejamos Gêneses 37:9-10
que nos fala do segundo sonho que teve José o filho de Jacó: “E sonhou
ainda outro sonho, e o contou a seus irmãos, e disse: Eis que ainda sonhei
outro sonho; e eis que o sol, a lua, e onze estrelas se inclinavam a mim”.
“E contou a seu pai e a seus irmãos; e seu pai o repreendeu e lhe disse:
Que sonho é este que sonhaste? Porventura viremos eu (figura do
Sol) e sua mãe (figura da Lua) e teus irmãos
(figura das onze Estrelas) a inclinar na terra perante ti?”.
Esta descrição da nação de Israel desde seu principio era um símbolo bem conhecido de todo israelita, por que era a identificação da nação por meio da interpretação direta de Jacó, o pai da nação israelita. Esta interpretação fazia os israelitas naturais crerem que eles tinham assegurado um lugar eterno no reino de Deus, que eram salvos por serem simplesmente israelitas na carne.
Portanto, quando Cristo nos dias de sua carne falou do sol ser obscurecido, e lua não dar mais seu resplendor e as estrelas caírem do céu, ele estava se referindo a desolação total e final do estado judeu em sua relação com Deus por meio do antigo pacto através de Moisés, conforme a promessa feita a Abraão, Gêneses 4:21-31.
Paulo nosso apóstolo nos diz em Hebreus 1:1-2 o seguinte: “Havendo Deus falado, antigamente, muita vezes e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos, nestes últimos dias (seus dias, que estavam chegando ao fim), pelo seu Filho, a quem constituiu herdeiro de tudo, por meio de quem fez o mundo (ou séculos)”.
Isso foi assim, porque como disse o mesmo apóstolo em Hebreus 8:13, se referindo ao antigo pacto com relação ao novo pacto: “Dizendo novo concerto, envelheceu o primeiro (a lei de Moisés); Ora o que foi tornado velho e se envelhece perto está de acabar”.
Todavia o antigo pacto estava parcialmente em pé quando se escreveram essas palavras no ano 65 aproximadamente e o antigo pacto estava perto de acabar, o que faltavam uns 5 anos somente, porque isso ocorreu no ano 70. Veja que o apóstolo Paulo disse em forma absoluta e firme: nestes últimos dias nos falou pelo seu Filho. Paulo chamou a esta porção de tempo de presente século mal.
Vejamos agora Hebreus 9:26 “De outra maneira, necessário lhe fora padecer muitas vezes desde a fundação do mundo; mas, agora, na consumação dos séculos, uma vez se manifestou, para aniquilar o pecado pelo sacrifício de si mesmo”.
Este parecer também manifestou o apóstolo em sua primeira carta aos Corintios 10:11 que diz: “Ora, tudo isso lhes sobreveio como figuras, e estão escritas para aviso nosso (os irmãos dos dias do apóstolo), para quem já são chegados os fins dos séculos”.
O apóstolo estava descrevendo a história dos judeus e de sua rebelião contra Deus no deserto. Era a descrição da rebelião de uma geração que esteve no deserto 40 anos e que não entrou na terra de Canaã, figura do que ocorreria quando Deus mesmo se manifestara em carne no meio de Israel. Essa geração foi rebelde e tão pouco entrou na verdadeira terra prometida, a terra que nós entramos em Cristo através dos mistérios revelados ao apóstolo Paulo. Essa geração, de igual maneira, o que viu foi à ira do Senhor, que chegou a sua máxima expressão na destruição da cidade de Jerusalém natural e seu templo no ano 70. Os escolhidos de Deus, o remanescente no meio da nação, de igual maneira que sucedeu no deserto, foram os que entraram no repouso de Deus.
Tudo isto nos leva a realidade de que havia dois séculos ou idades diferentes, dois mundos distintos, figura de ambos pactos, pelo que o mundo que nesse então existia, o antigo pacto, seria em breve destruído pelo Senhor.
Leiamos as palavras de Cristo nos dias de sua carne registradas em sua biografia escritas por Mateus em 12:32... “Se alguém falar contra o Espírito Santo, não lhe será perdoado, nem neste século (o antigo pacto ou presente século mal) nem no futuro”, o novo pacto ou século futuro, época ou século em que vivemos agora por toda a eternidade. Houve uma pequena porção de tempo entre os dois pactos.
Isso é o que nos mostra o apóstolo em Efésios 1:21 quando nos diz: “acima de todo o principado, e poder, e de potestade, e domínio, e de todo nome que se nomeia, não só neste século (o final do antigo pacto), mas também no futuro”, o novo pacto em Cristo.
Cristo se manifestou com seu juízo e tirou o antigo pacto e estabeleceu a cidade de Jerusalém de cima, a cidade eterna com fundamento que esperava nosso pai Abraão. Por isso o apóstolo disse aos irmãos em Hebreus 13:14 “Porque não temos aqui (na ordem do antigo pacto) uma cidade permanente, mas buscamos a futura”, a que trouxe o novo pacto que é no Espírito e na qual já estamos vivendo pela fé.
A cidade de Jerusalém terrena dos últimos dias estava junto com seus filhos em escravidão. O antigo pacto dado no Sinai, representado nos dias finais de Israel natural, estava para ser tirado. O apóstolo viveu parte destes dias finais da lei, pois ele foi morto aproximadamente no ano 68, dois anos antes desse grande acontecimento do qual no inicio ele pensou que seria participante. A lei, o antigo pacto foi tirado para sempre no ano 70.
Aba Pai!
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